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Banco Central: servidores entram em 3ª fase de operação-padrão ameaçando greve

Informações são do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal)

Sede do Banco Central em Brasília - Foto: Raphael Ribeiro/BCB
Sede do Banco Central em Brasília - Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Foi aprovada, nesta quinta-feira (26), pelos servidores do Banco Central (BC), a terceira fase da operação-padrão do órgão, marcada para começar na próxima quarta-feira, 1º de novembro – data em que é divulgada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). 

As informações são do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), entidade que também não descarta a possibilidade de os funcionários entrarem em greve ainda em novembro: “Se o descaso por parte do Governo continuar, o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir da segunda quinzena de novembro pode vir a ser apresentado à categoria”, afirmaram.

O sindicato tem reunião marcada com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, nesta sexta-feira (27). Segundo o Sinal, mais de 70% dos servidores do BC aderiram à nova fase da operação-padrão, em vigor desde o mês de julho. A desaceleração das atividades por parte dos servidores ocorre em meio à pressão para que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reestruture as carreiras dentro do órgão

Ainda conforme a entidade, a mobilização terá “profundas implicações” no funcionamento da autarquia, podendo levar a “retardamento e não-entrega de serviços”, impactando projetos em curso, especialmente a implementação da moeda digital Drex e o projeto do PIX parcelado.

Também foi informado pelo sindicato que devem ser afetadas a apresentação de dados de atividade econômica e atividades de supervisão. Há possibilidade de novos adiamentos e suspensão de atividades com a participação dos agentes do mercado financeiro.