Ações recomendadas

Cielo (CIEL3) salta 5% após balanço do 3º tri; o que a Genial recomenda para ação?

A empresa registrou lucro líquido recorrente de R$ 457 milhões de julho a setembro deste ano

-
-

A Cielo (CIEL3) registrou lucro líquido recorrente de R$ 457 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado representa uma alta de 8% em relação ao reportado no mesmo período em 2022. 

A companhia informou que o indicador atingiu o maior patamar para um terceiro trimestre deste 2018.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ficou em R$ 991,3 bilhão entre julho e setembro deste ano, um recuo de 1,5% na base de comparação anual. 

A margem EBITDA da empresa foi de 37,9% no 3º trimestre de 2023, uma queda de 0,3 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022. 

Recomendação

A Genial Investimentos afirmou que o resultado está alinhado com as projeções da casa e as expectativas do mercado. Porém, ressalta que, embora o lucro tenha aumentado moderadamente em termos anuais, as tendências apontam para um ambiente mais desafiador e menos previsível. 

Os analistas acreditam que o cenário pode se tornar ainda mais difícil devido ao potencial aumento da concorrência no segmento de pequenas e médias empresas (PME) e à possível decisão do governo de impor limites nas taxas de juros no crédito rotativo do cartão.

Esses são riscos que podem ter efeitos prejudiciais para as empresas adquirentes, levando a uma redução no número de parcelas no produto parcelado sem juros e ao aumento das taxas de intercâmbio para os bancos emissores, conforme a Genial.

Para a casa de análise, a recomendação é de manter as ações da Cielo, com um preço-alvo de R$ 3,90. Por volta de 10:22 desta quarta-feira (01), as ações da companhia saltavam 5,11%, a R$ 3,70. 

"Embora as ações sejam negociadas a múltiplos atrativos, com um P/L de 5,17x em 2023 e 4,90x em 2024, não identificamos razões para uma possível valorização das ações no curto prazo, dadas as atuais dificuldades no crescimento dos volumes e do yield e incertezas regulatórias", diz o relatório.