O Grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou prejuízo líquido quadruplicado no terceiro trimestre e agora acumula o montante de R$ 836 milhões, algo 311% maior que no mesmo período de 2022, quando marcou prejuízo contábil de R$ 203 milhões.
O cenário negativo seguiu para a receita líquida, que caiu 6% na base anual, para R$ 6,59 bilhões.
No 3T, o EBITDA (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 66 milhões, revertendo resultado positivo de R$ 390 milhões do registrado no ano passado. Isso levou a uma queda anual de 6,6 pontos percentuais (p.p.) da margem EBITDA, para -1%.
De acordo com a varejista, o resultado foi impactado por fatores não recorrentes que levaram a uma redução de vendas e queda de margem bruta, somados ao plano de transformação da companhia, que inclui reestruturação, demissões e fechamento de lojas.
O efeito dos processos trabalhistas e outros no lucro da companhia foi de R$ 152 milhões no trimestre.
Quanto ao lucro bruto, o Grupo totalizou R$ 1,513 bilhão no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 2,149 bilhões de um ano atrás.
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A margem bruta foi de 23% no intervalo, baixa de 7,7 p.p. frente a margem do terceiro trimestre de 2022.
As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 1,6 bilhão no 3T, retração de 10,4% ano a ano.
No resultado financeiro líquido, os R$ 679 milhões no terceiro trimestre de 2023, mostra uma elevação de 13% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
No trimestre, os investimentos do Grupo Casas Bahia totalizaram R$ 108 milhões, uma alta de 88% do total direcionado para projetos relacionados à tecnologia para suportar o crescimento, digitalização da companhia e a experiência do cliente.
A varejista fechou 32 lojas no trimestre, 19 da bandeira Casas Bahia e 13 do Ponto, totalizando 1.095 lojas ao final do período.
