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Casas Bahia (BHIA3): após reportar prejuízo lá em cima, ações caem 7% e XP analisa; veja

Companhia teve disparada no prejuízo e atingiu cifra 311% superior ao terceiro trimestre de 2022

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Após reportar prejuízo quatro vezes maior no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2022, o Grupo Casas Bahia (BHIA3) vem registrando grande baixa em suas ações nesta quinta-feira (9), às 10h35, os papéis operavam com recuo de 7,02%. 

Na visão da XP Investimentos, os dados do período foram muito fracos e não animam nem um pouco o mercado.

A casa destaca que o Grupo apresentou um macro fraco impactando no faturamento, enquanto as medidas de reestruturação levaram a um EBITDA negativo.

O GMV (Volume Bruto de Mercadoria) Total caiu 4% ao ano, "impactado por um macro ainda desafiador, investimentos menores em B2B e fechamentos de 11 lojas nos últimos 12 meses", comenta a XP.

A rentabilidade foi o principal destaque negativo dos resultados, para a casa, fortemente impactada por custos de reestruturação. 

A margem bruta contraiu 7,7 pontos percentuais anualmente, "impactada pela atividade promocional para redução de estoques e uma provisão de R$100 milhões sem efeito caixa, relacionada a performance abaixo do esperado na parceria para cartões co-branded, que combinadas com o maior pagamento de processos trabalhistas (+74%) levaram o EBITDA ajustado a patamares negativos, mais que compensando otimização de despesas com menores investimentos em marketing e redução de funcionários", destaca a análise.

Por fim, a XP destaca o prejuízo líquido totalizado em R$836 milhões no terceiro trimestre, 311% maior que o registrado no mesmo intervalo de 2022, que segundo a casa, é por conta de  resultados operacionais pressionados, combinados com uma alavancagem financeira ainda elevada.

Para as ações BHIA3, a XP faz recomendação neutra, com preço-alvo a R$ 0,70 por ativo.