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XP eleva preço-alvo dos papéis da Petrobras e reitera compra com alta do petróleo

- Arquivo/Agência Brasil
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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – A XP elevou os preços-alvos de R$ 32 para R$ 35 por ação para os papéis ordinário e preferencial da Petrobras (SA:PETR4) e de US$ 12 para US$ 13 para o ADR da estatal, reiterando recomendação de compra após as fortes altas do petróleo desta terça-feira (5), que seguiram o anúncio de corte da produção da commodity pela Arábia Saudita.

Segundo os analistas, o anúncio, feito após a reunião entre os membros e aliados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, assim como o acordo entre as nações de um aumento menor que o esperado na produção de fevereiro e março, sinaliza menores pressões do lado da oferta em um momento em que há potenciais incertezas de curto prazo por conta da pandemia.

Além disso, escrevem, a postura da Arábia Saudita indica um comprometimento com o equilíbrio dos mercados de petróleo e uma determinação para evitar discordâncias com a Rússia, tal como observado na guerra de preços de março de 2020.

Para a corretora, apesar da eventual volatilidade de curto prazo relacionada aos efeitos do vírus, a visão otimista para os preços da commodity no médio e longo prazo permanece, conforme avançam as vacinações contra a Covid-19 ao redor do mundo.

Os analistas esperam uma rápida recuperação da demanda de combustíveis e outros derivados de petróleo com a normalização da movimentação de pessoas e bens e da atividade econômica global.

Com isso, a expectativa é que os preços de petróleo Brent se recuperem para o patamar de US$ 55 a US$ 60 o barril, nível que, segundo a XP, remunera os produtores de petróleo de xisto nos EUA, considerados como produtores marginais da commodity.

Perto das 11h20, os futuros do petróleo desaceleravam as altas do início da manhã, com o Petróleo Brent Futuros subindo 0,45%, a R$ 53,84, enquanto o Petróleo WTI Futuros subia 0,04%, a R$ 49,94.

Já os papéis PN e ON da Petrobras subiam 1,93%, a R$ 30,62, e 2,04%, a R$ 31,02, respectivamente. O ADR da companhia subia 1,74%, a US$ 11,72, no pré-mercado americano.