O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta sexta-feira (22).
Por volta das 13h03, as perdas eram de 1,36%, aos 116.719 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,67%, cotada a R$ 5,452.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,44% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,40% ↓
Europa
DAX 30 (Ale): 0,26% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,39% ↓
CAC 40 (Fra): 0,72% ↓
Estados Unidos
Dow Jones: 0,65% ↓
S&P 500: 0,38% ↓
Nasdaq: 0,36% ↓
Vacinação
O Brasil deverá receber, nesta sexta-feira (22), dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e produzida pelo Instituto Serum, da Índia. Segundo a Fiocruz, as doses estarão prontas para aplicação amanhã (23) após passarem por uma checagem de qualidade, segurança, rotulagem e etiquetagem. Na última quinta-feira (21), a vacinação foi interrompida em Manaus, uma das cidades brasileiras que mais sofre com a pandemia de Covid-19, após denúncias de que médicos e parentes de empresários fora dos grupos prioritários foram imunizados.
Na Europa
Dados sobre a atividade econômica na União Europeia indicam que o bloco está em retração. O índice PMI (Índice Gerente de Compras, da sigla em inglês) composto Markit, divulgado nesta sexta-feira (22), que avalia o desempenho da indústria e serviços, registrou 47,5 pontos em janeiro, contra 49,1 em dezembro. Na última quinta-feira (21), o Banco Central Europeu decidiu manter as taxas de juros e a presidente da instituição, Christine Lagarde, declarou que a pandemia de Covid-19 segue representando “sérios riscos” para a economia da zona do euro.
Nos EUA
As bolsas americanas estão atentas à sessão do Senado de hoje (22) que votará a nomeação de Janet Yellen, a indicada do presidente Joe Biden para o Tesouro norte-americano. Yellen, que já foi presidente do Fed, o banco central dos EUA, defendeu, um dia antes da posse de Biden, um ambicioso pacote de gastos e auxílios à economia do país em discurso ao Congresso.
Em Brasília
Afirmações sobre novos pagamentos do auxílio emergencial feitas ontem (21) pelos candidatos do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência do legislativo agitaram o mercado. O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) declarou, em entrevista à Bloomberg, que poderá ser necessário o sacrifício de “algumas premissas econômicas” para socorrer os mais pobres. Já o deputado Arthur Lira (PP-AL) assegurou que uma nova rodada de auxílio apenas seria executada “de forma que o mercado possa suportar”.