No dia 20 de janeiro, o democrata Joe Biden assumiu a presidência dos Estados Unidos. Isso quer dizer que ele comandará, pelos próximos 4 anos, o país com a maior economia do mundo. A atenção agora está voltada aos seus próximos passos: todos desejam saber como ele irá pôr em prática suas propostas econômicas.
Assim como em todo o mundo, a pandemia afetou drasticamente o país norte-americano. De acordo com o Departamento de Comércio, a economia dos EUA fechou 2020 com um recuo de 3,5%, a maior queda desde 1946. Além disso, a taxa de desemprego atingiu, em novembro do ano passado, 6,7% da população norte-americana.
Esse é o contexto no qual assume Biden, que terá a difícil missão de colocar os EUA “de volta nos trilhos”. Sob um cenário pandêmico devastador, as propostas econômicas do presidente norte-americano propõem medidas para enfrentar imediatamente a crise sanitária, além de um plano voltado para a geração de empregos e investimentos fiscais na indústria nacional, na expansão tecnológica e nas energias renováveis.
Empregos, indústria e sustentabilidade
Uma das prioridades entre as propostas econômicas de Joe Biden é a geração de empregos. Para isso, o novo presidente americano idealizou o programa “Build Back Better” (construir novamente melhor, em português). Nele, o chefe de estado defende que todas as compras feitas pelo governo sejam de produtos americanos e inclui, também, um grande incentivo à indústria nacional.
O plano ainda reforça o uso de energias renováveis, com “infraestrutura moderna e sustentável, fornecendo um futuro de energia limpa e igualitária”. Para isso, a proposta prevê um investimento de US$ 2 trilhões para pôr o plano em prática. Essas medidas estão em linha com uma das primeiras ações do democrata ao assumir a presidência dos EUA, que fez o país norte-americano voltar imediatamente ao Acordo de Paris – esse acordo prevê a contenção do aquecimento global por meio de medidas de redução de emissão de gases estufa por parte dos países participantes.
Outra meta de seu governo é aumentar o salário mínimo dos EUA de US$ 7,25 para US$ 15 por hora até 2026.
Saúde
No âmbito da saúde, o objetivo de Biden é que nenhum cidadão de seu país pague mais de 8,5% de sua renda anual com assistência médica. O projeto também inclui a elegibilidade do Medicare, o sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos EUA, para 60 anos – atualmente é necessário ter, no mínimo, 65 anos de idade.