O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta sexta-feira (29).
Por volta das 10h30, as perdas eram de 0,80%, aos 117.936 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,99%, cotada a R$ 5,488.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 1,89% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,63% ↓
Europa
DAX 30 (Ale): 1,44% ↓
FTSE 100 (Ing): 1,75% ↓
CAC 40 (Fra): 1,67% ↓
Nos EUA, os futuros operavam em campo negativo, apontando para perdas de até 0,89%.
Na Europa
O impasse entre a União Europeia e a AstraZeneca continua gerando apreensão após o bloco declarar que usará todas as ferramentas legais possíveis para evitar que a farmacêutica exporte sua vacina antes que as doses acordadas com a UE sejam entregues. No cenário econômico, a divulgação, nesta sexta-feira (29), do PIB do 4º trimestre da França, que teve recuo de 1,4%, menor do que o esperado pelos analistas, e da Alemanha, com crescimento de 0,1%, ajuda a segurar o ânimo dos investidores.
Nos EUA
A “guerra” entre investidores de varejo e hedge funds ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira (29) com o anúncio de que as corretoras Robinhood e Interactive Brokers reduzirão as restrições para a compra de ações alvo de operações de “short selling”. Com isso, os papéis de empresas em queda, como a GameStop e AMC Entertainment, cujos ativos foram valorizados graças ao movimento deliberado dos investidores individuais, voltam a registrar fortes avanços no pré-mercado norte-americano.
Em Brasília
A liberação de R$ 3 bilhões para obras de 250 deputados e 35 senadores marcou mais um dos esforços do presidente Jair Bolsonaro para eleger seus candidatos na disputa pela presidência da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Em paralelo a isso, Bolsonaro afirmou, durante uma live na última quinta-feira (28), que a prorrogação do auxílio emergencial que vem sendo especulada seria um “desastre”, pois a capacidade de endividamento do governo “chegou ao limite”.