Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – A XP Investimentos retomou a cobertura das ações da Via Varejo (SA:VVAR3) com recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 20, contra R$ 28 anteriormente, por ver um fortalecimento da concorrência, apesar de enxergar potencial de crescimento nos canais físico e digital.
A ação fechou a terça-feira (9) em baixa de 1,91%, a R$ 14,93, acompanhando a queda de 0,19% do Ibovespa, que terminou o dia aos 119.472 pontos. Desde a abertura, a máxima registrada foi de R$ 15,47 e a mínima, de R$ 14,88, com R$ 494,72 milhões em volume negociado.
Em sua análise, a XP destaca que a Via Varejo ainda está nos estágios iniciais de sua transformação digital e que seu marketplace vem recebendo cada vez mais investimentos.
Outros pontos importantes mencionados pelo banco para sustentar a visão positiva sobre a companhia são as aquisições de ASAPlog e banQi, o foco em melhorar a experiência do consumidor e o serviço oferecido aos vendedores. A corretora destacou ainda os esforços de ESG da empresa.
No entanto, a concorrência pode ser o maior desafio nesse caminho de crescimento. “Já é difícil entregar um processo de reestruturação bem sucedido, mas fazê-lo em um ambiente competitivo mais difícil será ainda mais desafiador”, pontua a corretora.
Além da concorrência, os principais riscos para a companhia, segundo a XP, são de execução, sobretudo em relação à entrega das iniciativas de reestruturação; e de posicionamento, pois a aceleração da vacinação pode desencadear uma rotação de portfólio para ações de valor.
As projeções da XP, em um cenário base, são que a Via Varejo entregue margens brutas estáveis em 2020, com margem Ebitda de 8,3% em 2021, alta de 0,4 ponto percentual ano a ano, por conta de alavancagem operacional e iniciativas internas.
No cenário conservador, a corretora fixa o preço-alvo em R$ 11, contra R$ 25 no cenário agressivo.
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