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Ibovespa fecha sessão em queda e termina semana no vermelho; dólar cai 1%, a R$ 5,38

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta sexta-feira (19) em baixa. Na semana, o índice apresenta perdas de 0,84%.

Ao final da sessão, as perdas foram de 0,64%, aos 118.430 pontos.

O dólar teve desvalorização de 1,02%, cotado a R$ 5,385.

Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,72% ↓

Shanghai Composite (Chi): 0,57% ↑

Europa (encerrados)

DAX 30 (Ale): 0,77% ↑

FTSE 100 (Ing): 0,10% ↑

CAC 40 (Fra): 0,79% ↑ 

Estados Unidos (encerrados)

Dow Jones: 0,003% ↑

S&P 500: 0,19% ↓

Nasdaq: 0,42% ↓  

Na Europa

A atividade dos setores de manufatura e serviços na Zona do Euro, medida pelo PMI (Índice do Gerente de Compras, da sigla em inglês) composto, subiu para 48,1 pontos em fevereiro, contra os 47,8 pontos registrados no mês anterior. No cenário político, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, conduz hoje (19) uma reunião virtual com líderes do G7, o grupo de países mais industrializados do mundo, que deverá focar na resposta à pandemia e na vacinação ao redor do mundo.

Nos EUA

A secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, animou os investidores ao afirmar que um pacote de estímulos robusto, como o de U$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden, é necessário para a recuperação total da economia dos EUA. Além disso, o mercado seguiu atento aos juros dos títulos da dívida do Tesouro com vencimento em dez anos que ultrapassaram os 1,3% ontem (18). Há temores de que possa ocorrer uma migração em massa dos investidores para os títulos, o que contribuiria para uma queda no mercado acionário.

Caso Daniel Silveira

A Câmara dos Deputados discute, em sessão, nesta sexta-feira (19), a manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), que foi detido em flagrante após divulgar um vídeo com ofensas a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e defender a destituição da Corte.

Em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem (18) que a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel será zerada a partir de 1º de março. Apesar de ter assegurado que não interferirá na política de preços da Petrobras, Bolsonaro preocupou o mercado ao afirmar que “vai ter consequência” para a petroleira após o último reajuste no preço dos combustíveis, classificado como “fora da curva” e “excessivo” por ele.

Veja como as ações operaram hoje no Ibovespa