O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta segunda-feira (8).
Por volta das 12h03, as perdas eram de 1,06%, aos 113.985 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,87%, cotada a R$ 5,732.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,42% ↓
Shanghai Composite (Chi): 2,30% ↓
Europa
DAX 30 (Ale): 2,37% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,59% ↑
CAC 40 (Fra): 1,57% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,43% ↑
S&P 500: 0,02% ↓
Nasdaq: 0,77% ↓
Nos EUA
O Senado dos EUA aprovou, no último sábado (6), o pacote de US$ 1,9 trilhão em estímulos à economia. Apesar de impulsionar a recuperação econômica do país, o movimento também provoca reflexos na inflação. Os juros dos títulos do Tesouro com vencimento em dez anos, que já vinham preocupando os investidores, chegaram a 1,59% e seguem pressionando as bolsas norte-americanas.
Petróleo
Os preços do barril de petróleo são afetados pelos últimos acontecimentos no Oriente Médio nesta segunda-feira (8). A Arábia Saudita declarou que suas unidades petrolíferas foram atacadas por rebeldes Houthi ontem (7). O fato ocorreu apenas dias após a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) anunciar que manteria a produção da commodity estável até abril.
Focus
Os economistas cortaram a previsão do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2021 pela primeira vez em um ano. Segundo a última edição do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (8), a expectativa de crescimento caiu de 3,29% para 3,26%. Já a previsão para a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), subiu para 3,98%, contra 3,87% na semana anterior.
Em Brasília
O relatório da PEC Emergencial, cujo texto possibilitará a volta dos pagamentos do auxílio emergencial, deverá ser apresentado hoje (8) na Câmara dos Deputados. A proposta, aprovada em dois turnos no Senado, prevê o controle do aumento da dívida pública por meio do acionamento de gatilhos — como o congelamento dos salários dos servidores — sempre que as despesas obrigatórias primárias excedam 95% das receitas correntes e limita a até R$ 44 bilhões os gastos com o auxílio.