O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta segunda-feira (22).
Por volta das 12h03, as perdas eram de 1,42%, aos 114.573 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,56%, cotada a R$ 5,516.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 2,07% ↓
Shanghai Composite (Chi): 1,14% ↑
Europa
DAX 30 (Ale): 0,25% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,25% ↑
CAC 40 (Fra): 0,35% ↓
Estados Unidos
Dow Jones: 0,11% ↑
S&P 500: 0,57% ↑
Nasdaq: 1,62% ↑
Covid-19
O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 23º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado no último domingo (21), ficou em 2.255 e subiu 46% na comparação com os 14 dias anteriores. A média móvel de novos casos também subiu e ficou em 73.334, alta de 10% na mesma base de comparação.
Na Europa
Os temores com uma possível terceira onda de infecções pelo coronavírus na Europa movimentam os mercados e puxam para baixo as ações dos setores de turismo e lazer. Países como Portugal, Irlanda, Alemanha, Itália, Holanda e França já adotam novas medidas de restrições na tentativa de frear os altos índices de contágio.
Na Turquia
O mercado de ações e a Lira turca sofrem grandes perdas nesta segunda-feira (22) com a substituição do líder do Banco Central do país, Naci Agbal, por decisão do presidente Recep Tayyp Erdogan. Agbal foi demitido após elevar as taxas referenciais de juros do país de 17% para 19% na semana passada em uma tentativa de barrar a inflação.
Boletim Focus
Os economistas consultados pelo Banco Central para a última edição do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (22), elevaram de 4,5% para 5% a projeção para a taxa Selic em 2021. O aumento veio em linha com a décima primeira alta consecutiva na previsão da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que passou de 4,6% para 4,71%.
Em Brasília
Os chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário receberão, nos próximos dias, uma carta aberta feita por um grupo de 509 economistas brasileiros. No manifesto — que inclui as assinaturas de quatro ex-ministros da Fazenda e cinco ex-presidentes do Banco Central — os especialistas classificam a situação social do país como “desoladora” e pedem a aceleração no ritmo da vacinação, incentivo ao uso de máscaras e implementação de medidas de distanciamento social com coordenação nacional.