O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em leve alta durante o pregão desta terça-feira (23).
Por volta das 14h00, os ganhos eram de 0,23%, aos 115.245 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,37%, cotada a R$ 5,496.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,61% ↓
Shanghai Composite (Chi): 0,93% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,03% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,40% ↓
CAC 40 (Fra): 0,39% ↓
Estados Unidos
Dow Jones: 0,08% ↓
S&P 500: 0,08% ↑
Nasdaq: 0,29% ↑
Covid-19
O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 24º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado na última segunda-feira (22), ficou em 2.298 e subiu 46% na comparação com os 14 dias anteriores. A média móvel de novos casos também subiu e ficou em 73.163, alta de 10% na mesma base de comparação.
Na Europa
Os temores com uma possível terceira onda de infecções pelo coronavírus seguem afetando o mercado europeu nesta terça-feira (23). Países como Portugal, Irlanda, Itália, Holanda e França já adotam novas medidas de lockdown e a Alemanha estuda estender as restrições atualmente em vigor.
Copom
Investidores repercutem a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira (23). O documento indica que a taxa básica de juros brasileira continuará crescendo nos próximos meses. Após seis anos de quedas e manutenções, a Selic passou de 2% para 2,75% na última reunião e deve ter crescimento semelhante no próximo encontro, em maio.
Nos EUA
As atenções dos investidores voltam-se para a participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e da secretária do Tesouro, Janet Yellen, em uma sessão do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA na tarde desta terça-feira (23). O mercado aguarda o posicionamento das autoridades econômicas sobre novas propostas econômicas para mitigar os efeitos da crise do coronavírus.
Em Brasília
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, dados prévios da arrecadação federal mostram que as receitas do início março manterão o patamar observado em fevereiro. Porém, a partir da segunda quinzena do mês, os números devem começar a indicar os efeitos da nova guinada da pandemia de Covid-19. Guedes voltou a destacar que a vacinação em massa é a única ferramenta possível para garantir a retomada econômica.