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Ibovespa vira novamente para queda de 0,5%; dólar também opera em baixa, a R$ 5,48

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta terça-feira (23).

Por volta das 15h00, as perdas eram de 0,51%, aos 114.391 pontos.

O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,57%, cotada a R$ 5,485.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,61% ↓

Shanghai Composite (Chi): 0,93% ↓

Europa (encerrados)

DAX 30 (Ale): 0,03% ↑

FTSE 100 (Ing): 0,40% ↓

CAC 40 (Fra): 0,39% ↓

Estados Unidos

Dow Jones: 0,34% ↓

S&P 500: 0,13% ↓

Nasdaq: 0,15% ↑

Covid-19

O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 24º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado na última segunda-feira (22), ficou em 2.298 e subiu 46% na comparação com os 14 dias anteriores. A média móvel de novos casos também subiu e ficou em 73.163, alta de 10% na mesma base de comparação.

Na Europa

Os temores com uma possível terceira onda de infecções pelo coronavírus seguem afetando o mercado europeu nesta terça-feira (23). Países como Portugal, Irlanda, Itália, Holanda e França já adotam novas medidas de lockdown e a Alemanha estuda estender as restrições atualmente em vigor.

Copom

Investidores repercutem a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira (23). O documento indica que a taxa básica de juros brasileira continuará crescendo nos próximos meses. Após seis anos de quedas e manutenções, a Selic passou de 2% para 2,75% na última reunião e deve ter crescimento semelhante no próximo encontro, em maio.

Nos EUA

As atenções dos investidores voltam-se para a participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e da secretária do Tesouro, Janet Yellen, em uma sessão do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA na tarde desta terça-feira (23). O mercado aguarda o posicionamento das autoridades econômicas sobre novas propostas econômicas para mitigar os efeitos da crise do coronavírus.

Em Brasília

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, dados prévios da arrecadação federal mostram que as receitas do início março manterão o patamar observado em fevereiro. Porém, a partir da segunda quinzena do mês, os números devem começar a indicar os efeitos da nova guinada da pandemia de Covid-19. Guedes voltou a destacar que a vacinação em massa é a única ferramenta possível para garantir a retomada econômica.

Veja como as ações operam hoje no Ibovespa