Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira (1), revelou que o pessoal ocupado do setor de serviços passou de 49,2 milhões em 2004 para 61,6 milhões em 2015, o que representou um crescimento acumulado de 25,2%.
A entidade afirma que, no mesmo período, o mercado de trabalho no setor de serviços no Brasil reportou melhoria nas condições de trabalho na área, mas esta não se traduziu em crescimento semelhante para a produtividade. Os dados são da edição nº 50 da revista Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE)
Segundo o Ipea, houve uma evolução favorável, com criação de empregos, redução da informalidade e aumento da contribuição previdenciária. Além disso, houve aumento dos salários e do nível de escolaridade da população ocupada no período de crescimento econômico no país, mas, quando a economia entrou em recessão, no final do período, houve retrocesso em alguns indicadores.
Sobre a produtividade agregada do setor de serviços, houve pequeno aumento de 7,5% no período analisado, sendo que os resultados passaram a registrar queda a partir de 2013.
A contribuição previdenciária da categoria passou de 57%, em 2004, para 70,5%, em 2015.
O nível de escolaridade aumentou em todos os segmentos, com destaque para os serviços domésticos, em que o percentual de trabalhadores com ensino médio completo passou de 11,4%, em 2014, para 24,5%, em 2015.
No quesito remuneração, houve aumento de 34,8%, no período de 2004 a 2015 em todos os segmentos.