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Didi, Tencent e Alibaba caem com multas do órgão regulador chinês por acordos antigos

As ações da Didi caíam 5,4%, enquanto as da Tencent recuavam 6,67% e as da Alibaba tinham queda de 3,7%

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Por Dhirendra Tripathi, do Investing.com – As ações da Didi Global (NYSE:DIDI), da Tencent (NYSE:TME) e da Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34) recuavam por volta das 16h03 (horário de Brasília) de quinta-feira, depois que o órgão regulador chinês aplicou multas por uma série de irregularidades relacionadas a acordos de fusão na última década.

As ações da Didi caíam 5,4%, enquanto as da Tencent recuavam 6,67% e as da Alibaba tinham queda de 3,7%.

A Administração Estatal para a Regulamentação do Mercado multou todas as três na quarta-feira, e embora 500.000 yuan (US$ 77.000) seja troco para a grandes empresas de tecnologia do país, é o valor máximo permitido pela lei antitruste da China para transgressões em acordos de fusão, de acordo com o South China Morning Post, jornal de propriedade da Alibaba.

Alguns dos acordos que receberam sanções ocorreram antes de a AERM ter sido criada em 2018, segundo o jornal.

A multa chega em um momento em que Pequim intensificou seu controle sobre as nacionais da tecnologia, especialmente aquelas listadas em bolsas dos EUA. As questões envolvidas incluem segurança de dados, privacidade do consumidor e práticas anticompetitivas.

No fim de semana passado, as autoridades chinesas solicitaram à Didi que parasse de cadastrar novos usuários e pediram que lojas de aplicativos como a WeChat e a Alipay removessem o app das suas plataformas.

Em uma breve declaração na terça-feira, o Conselho de Estado da China disse que as regras para as listagens internacionais serão revistas e as empresas de capital aberto serão responsabilizadas por manter os seus dados seguros. Também disse que a China irá intensificar a sua fiscalização regulatória das empresas que são negociadas em mercados estrangeiros.

Como muitas dessas empresas estão listadas na Nasdaq ou na NYSE, as autoridades chinesas estão preocupadas com os dados dos seus consumidores que essas empresas são obrigadas a compartilhar com a Securities and Exchange Commission e outras autoridades americanas para cumprir as normas de listagem.

As novas restrições ameaçam impedir que as empresas afetadas desbloqueiem valor nas inúmeras subsidiárias dos impérios que criaram. Também na quinta-feira, o Financial Times publicou que o Keep, o app fitness mais popular da China, tinha descartado planos para listagem nos Estados Unidos. Os apoiadores do Keep incluem a Tencent e o SoftBank (OTC:SFTBY), sediado no Japão.