Por Dhirendra Tripathi, do Investing.com – A Occidental Petroleum (NYSE:OXY) (SA:OXYP34) liderava a queda das ações de empresas de petróleo na segunda-feira, com a perspectiva de aumento da oferta de petróleo tomando o mercado de surpresa.
A Occidental, que não tem nenhum hedge de downstream para se proteger das oscilações de preços, tinha queda de 5,4% por volta das 14h10 (horário de Brasília).
A Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34) caía 2,4%. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34), a Shell (NYSE:RDSa) (SA:RDSA34) e a Marathon Petroleum (NYSE:MPC) (SA:M1PC34) tinham queda entre 3% e 5% cada. Os temores mais amplos sobre a estagnação do programa de vacinação em muitos países, além do crescimento econômico mundial em meio à alta expansão da variante delta do coronavírus, também pesaram sobre os ânimos.
Domingo, depois que os ânimos se acalmaram entre a Arábia Saudita e os EAU, o cartel Opep+ chegou a um acordo sobre o aumento da produção de petróleo a partir do próximo mês.
A coligação de 23 membros reduzirá seus cortes na produção em 400.000 barris por dia, todos os meses. A entidade de petróleo também alocou cotas de produção mais generosas a cinco membros a partir de maio.
O acordo também prorroga o pacto de oferta da Opep+ até o final de 2022, em comparação com o prazo anterior de abril de 2022.
O efeito será um aumento potencialmente significativo na produção da Opep+ no segundo semestre de 2022, segundo a S&P Global Platts.
Com o aumento da oferta e a paz entre os membros à vista, os preços do petróleo apresentavam queda.
Às 14h15, os futuros do petróleo Brent recuavam mais de 7%, a US$ 68,42, e os futuros do WTI tinham queda de 7,8%, a US$ 66. Ambas as referência do mercado registaram hoje os seus maiores recuos desde o início de abril.