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BTG reitera recomendação de compra das ações da Energisa (ENGI11)

Todas as concessões reduziram suas perdas em comparação ao primeiro trimestre de 2020 e atingiram os níveis mais baixos dos últimos 12 meses

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Na manhã desta terça-feira, 20, o BTG (BPAC11) divulgou seu relatório de análise sobre os resultados operacionais da Energisa (ENGI11) referentes ao segundo trimestre deste ano. 

Analistas do banco mantiveram a recomendação de compra das ações da Energisa (ENGI11) no preço-alvo de R$ 58,00.

De acordo com o material, os volumes totais de energia aumentaram 7,9% na comparação anual, o que, segundo o BTG, reflete "principalmente um efeito de linha de base muito baixo do ano passado, como o segundo trimestre foi provavelmente o período mais afetado pelas restrições da Covid-19".

O texto informa que todos os segmentos apresentaram uma grande melhora na comparação com o segundo trimestre de 2020. Os volumes residenciais cresceram 4,7%; o industrial, 14,4%; o comercial, 13,1% e o rural, 4,0%.

O consumo industrial, de acordo com o BTG, foi impulsionado pela construção, alimentos e têxteis.

Comparado aos níveis pré-pandêmicos, do segundo trimestre de 2019, os volumes cresceram 2,6% no consolidado.

Os segmentos residencial (+ 9,8%), industrial (+ 4,6%) e rural (+ 10,9%) cresceram ante o segundo trimestre de 2019, mas, no segmento comercial, os volumes caíram 8,3%.

Nos demais itens, a arrecadação da Energisa foi de 96,33%, em linha com o o primeiro trimestre de 2020 (96,47%).

As perdas de energia foram o principal destaque, segundo o relatório do BTG. Todas as concessões reduziram suas perdas em comparação ao primeiro trimestre de 2020 e atingiram os níveis mais baixos dos últimos 12 meses. Das onze concessões da Energisa, apenas três permanecem acima do nível regulatório.