Após o fechamento do mercado na noite de segunda-feira (26), a EDP Brasil (ENBR3) divulgou seu balanço comercial com números referentes ao segundo trimestre deste ano.
A companhia reportou lucro líquido de R$ 344 milhões no período, o que demonstra um crescimento de 45,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebtida) aumentou 36,3% nos meses de abril a junho e totalizou R$ 800 milhões.
No segmento de distribuição, o volume de energia distribuída cresceu 16% no trimestre, para 6.416.585 megawatts-hora (MWh). A classe residencial foi responsável pelo consumo de 1.687.779 MWh, enquanto a classe industrial consumiu 2.863.067 MWh, e a classe comercial, 969.395 Mwh.
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No trimestre, a quantidade de novos clientes cresceu 2,5% e somou 3,6 milhões de unidades conectadas à rede da EDP Brasil.
Segundo o presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, outros avanços foram registrados no período como a entrada em operação parcial dos lotes Q e 21, ambos na região sul do país, e a conclusão da aquisição da Linha de Transmissão Mata Grande Transmissora de Energia, no estado do Maranhão, detentora do lote 18 do Leilão de Transmissão Nº002/2018.
A companhia venceu também o Lote 1, o maior empreendimento ofertado no Leilão de Transmissão nº 1/2021, ocorrido no último 30 de junho, que interliga os estados do Acre e Rondônia. Com essa aquisição, segundo o executivo, a companhia passou a deter 1.924 km de linhas de transmissão, das quais mais de 500 km já se encontram operativos.
Sobre a crise hídrica, Cruz afirma que a EDP Brasil tem "atuado em conjunto com as geradoras hídricas nas transações de compra e venda de energia, mitigando os impactos do cenário hidrológico seco e da postergação do período de chuvas. Esta ação proativa e antecipada frente aos movimentos do mercado possibilitou que mitigássemos na integralidade os efeitos do risco hidrológico no trimestre".
