A Engie Brasil (EGIE3), controlada da francesa Engie, registrou um lucro líquido de R$ 319 milhões no segundo trimestre deste ano. O número representa uma queda de 58,4% em relação a igual período do ano passado, quando a empresa informou ganhos de R$ 766 milhões.
No balanço divulgado na última quinta-feira (5), a Engie citou impactos negativos da atualização de concessões públicas, pagas com juros do indicador IGP-M.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,53 bilhão – alta de 19,7% na comparação com o período de abril a junho de 2020.
A receita líquida foi de R$ 3,13 bilhões, um avanço de 16,6% em relação ao informado doze meses atrás. Segundo a Engie, a alta foi impulsionada pela implantação de sistemas de transmissão, que representaram 25% da receita consolidada no segundo trimestre.
A posição de caixa, segundo a companhia, foi informada na ordem de R$ 5,1 bilhões, com relação dívida líquida sobre Ebitda em 1,9x. No material, a companhia sustentou a previsão de R$ 3,7 bilhões em investimentos para este ano.
A quantidade de energia vendida pela Engie no trimestre, sem considerar operações de trading, foi de 8.856 gigawatts-hora, volume 0,4% inferior ao comercializado na mesma etapa do ano passado.
Por outro lado, o preço médio dos contratos de venda de energia subiu 4,9% na mesma comparação, a 205,35 reais/MWh.
Com informações de Reuters.