A JBS (JBSS3) reportou um lucro líquido recorde de R$ 4,38 bilhões no segundo trimestre deste ano. O montante representa um avanço de 30% em relação aos ganhos de R$ 3,37 bilhões apurados no mesmo período de 2020.
A receita líquida foi de R$ 85,6 bilhões, um aumento de 26,7% em relação aos R$ 67,582 bilhões do segundo trimestre do ano passado.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 10%, e passou de R$ 10,6 bilhões para R$ 11,7 bilhões. A margem Ebitda foi registrada no patamar de 13,7%.
A dívida líquida da companhia somou R$ 54,192 bilhões. Em dólares, a dívida líquida aumentou 8,8%, de US$ 9,955 bilhões para US$ 10,833 bilhões.
Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 1,61x em reais e 1,73x em dólares no segundo trimestre.
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O fluxo de caixa operacional foi de R$ 5,8 bilhões. Com isso, a empresa gerou R$ 3,2 bilhões em caixa livre, 66,5% a menos do que no mesmo trimestre do ano passado.
O resultado financeiro líquido da empresa ficou negativo em R$ 1,14 bilhão, contra um resultado negativo de R$ 3,22 bilhões no segundo trimestre de 2020.
A JBS informou, ainda, a aprovação de uma antecipação de distribuição de dividendos no valor de R$ 2,5 bilhões, cerca de R$ 1 por ação. O pagamento vai ser realizado, segundo a companhia, em 24 de agosto. Somado aos R$ 2,5 bilhões já pagos pela empresa no primeiro trimestre, gera um dividend yield de 6,1%.
O mercado externo foi responsável por 56% dos volumes comercializados pela unidade no período, ante 50% no mesmo trimestre do ano anterior. Nesse sentido, a receita líquida da unidade com as vendas para o exterior cresceu 24,1% na mesma base comparativa, para R$ 5,5 bilhões, em função principalmente do crescimento de 41,1% no volume e de 17% no preço médio de venda de carne bovina.
Com informações de Estadão Conteúdo.
