O setor segurador emitiu US$ 127,7 bilhões em prêmios na América Latina em 2020, segundo estudo realizado pela instituição Latino Insurance Online, a pedido do Conselho da Presidência da Federación Interamericana de Empresas de Seguros (FIDES).
Do total arrecadado, o Brasil teve 43,96% de participação, um pouco mais que o dobro do México, com 21,79%.
Em terceiro lugar, ficou a Argentina, com 7,86% de arrecadação, seguida de perto pelo Chile, com 7,81%, enquanto a Colômbia respondeu por 6,52%.
Realizado em 18 países latino-americanos, esse desempenho foi 16% menor em comparação ao ano anterior.
O estudo apontou ainda que a arrecadação do setor segurador representou 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) da região no ano passado, resultado igual ao de 2019.
Na comparação com a relação prêmios emitidos x PIB de cada país, o Brasil liderou o ranking, com 3,95% de coeficiente de penetração, quase empatado com o Chile (3,93%), seguido pelo Panamá (3,16%) e Colômbia (3,10%).
A arrecadação do seguro de vida representou 65% do total com relação aos outros ramos, e, assim, manteve a média aproximada dos anos anteriores. Nessa comparação, o Brasil é o primeiro do ranking, com arrecadação de 76%, único país que ficou acima da média da região.
O estudo foi feito com base nos dados informados pelos órgãos reguladores de cada país e setor, excluídos os títulos de capitalização e, em saúde suplementar.
Marcio Coriolano, presidente da Comissão Regional Sul, afirma que “como os valores constam em dólares, a formação da taxa de câmbio dos diferentes países pode trazer a necessidade de cálculo dos valores nominais para avaliação do crescimento comparativo, o que é possível pelas notas metodológicas que acompanham o levantamento”.
A íntegra do estudo está disponível, em espanhol e inglês, segregado por ramo e por país, no portal da Confederação Nacional das Seguradoras e no site da FIDES.
Com informações de CNseg.