A semana de 13 a 17 de setembro começa mais otimista, após o registro de perdas na semana passada em virtude da desconfiança de investidores quanto ao crescimento da economia norte-americana, afirma Patrick Johnston de Oliveira, superintendente de renda variável da Blue3.
Segundo o executivo, os investidores acompanharão os dados da inflação da economia norte-americana, enquanto aguardam também a reunião Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), do Federal Reserve.
Outra questão que pode movimentar o mercado, segundo Johnston, gira em torno da proposta de aumento de impostos sobre grandes fortunas, que foi apresentada pelos parlamentares do Partido Democrata no Congresso dos EUA.
Brasil
Por aqui, os números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto impactam projeções da Selic e de inflação no relatório Focus. A mais recente edição foi divulgada nesta segunda-feira e projeta os juros e o IPCA a 8% em 2021.
Johnston ressalta que na semana que vem, nos dias 23 e 24 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia sua decisão sobre a taxa básica de juros Selic.
Confira abaixo as recomendações das carteiras semanais da XP Investimentos e da DVinvest:
Top Picks
Para esta semana, a XP não realizou nenhuma troca em sua carteira recomendada semanal. Portanto, permanecem os ativos Gerdau (GGBR4), Itaú (ITUB4), MRV (MRVE3), Petrobras (PETR4) e SulAmérica (SULA11).
Na semana, o portfólio recuou 4,9%, e todas as ações apresentaram queda. Já o Ibovespa caiu 3,09% no mesmo período.
O maior tombo foi da Petrobras (PETR3)(PETR4), que derreteu 7,5%.
Segue abaixo a composição da carteira com os comentários de Gilberto Pereira Coelho Júnior, analista responsável pela sua elaboração:
Carteira exponencial
Para a semana de 13 a 17 de setembro, a DVinvest optou pela retirada de Itaúsa (ITSA4) e entrada de Cemig (CMIG4) em sua carteira recomendada semanal.
Braskem (BRKM5), Cemig (CMIG4), Porto Seguro (PSSA3), Totvs (TOTS3) e Vivara (VIVA3) formam a nova composição do portfólio, que, em sua antiga formação, recuou 1,78%, enquanto o Ibovespa caiu 2,26%.