Em comunicado nesta quarta-feira (22), a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) disse que o aumento da taxa básica de juros (Selic), de 5,25% para 6,25%, junto com a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), penaliza as pessoas e as empresas em um momento de frágil recuperação dos impactos econômicos da pandemia.
A entidade ressaltou que o percentual de renda das famílias comprometido com dívidas é recorde e que o aperto monetário “agrava esse quadro de endividamento, reduzindo o consumo das famílias e prejudicando a atividade econômica”.
Em relação as empresas, a Fiesp disse que as medidas “além de aumentar o custo de crédito, vai tirar competitividade e dificultar a retomada do investimento”.
A Fiesp finaliza o comunicado afirmando que os aumentos na atual conjuntura “prejudica a necessária retomada econômica sustentada com a geração de empregos e renda de que o Brasil tanto precisa”.