Petróleo

China corta cotas de importação de refinarias independentes pela 1ª vez desde 2015

A redução nas cotas segue o maior escrutínio do governo do setor de refino neste ano sobre o comércio de cotas de importação de petróleo e evasão fiscal, enquanto Pequim buscava conter o processamento ineficiente de combustível e reduzir as emissões

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Por Florence Tan e Chen Aizhu, da Reuters – A China emitiu um novo lote de cotas de importação de petróleo para refinarias independentes para 2021, com concessões anuais totais menores do que no ano passado, configurando a primeira redução das licenças de importação desde que essas empresas foram autorizadas no mercado, em 2015.

O último lote de cotas para refinarias independentes foi de 14,89 milhões de toneladas, segundo os documentos. Isso traz o total de licenças para 2021 a 177,14 milhões de toneladas, abaixo dos 184,55 milhões de toneladas em 2020, disseram três fontes do comércio e a consultoria de commodities chinesa JLC.

A redução nas cotas de importação segue o maior escrutínio do governo do setor de refino neste ano sobre o comércio de cotas de importação de petróleo e evasão fiscal, enquanto Pequim buscava conter o processamento ineficiente de combustível e reduzir as emissões.

"Espera-se que as refinarias locais tradicionais vejam cotas ainda mais baixas no próximo ano, após vários anos de crescimento robusto, enquanto as mega refinarias-petroquímicas integradas verão novos aumentos consideráveis nas cotas", disse uma nota do JLC nesta sexta-feira (15).

Entre as 16 empresas que receberam cotas, a Hengli Petrochemical, uma das maiores mega-refinadorias de controle privado do país, recebeu a maior cota, com 3 milhões de toneladas.

A estatal ChemChina recebeu uma cota de 2,57 milhões de toneladas, segundo as fontes.