Por mais diversidade

XP e Tera darão 50 bolsas de estudo para mulheres e pessoas negras em curso de Ciência de Dados

83% dos profissionais da área são homens, entre 22 e 32 anos, e com alto nível de escolaridade

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A XP Inc. irá financiar bolsas de estudos integrais para mulheres e pessoas negras em curso de Ciência de Dados oferecido pela Tera, startup de educação para economia digital.

Serão 50 bolsas no total, com cada metade reservada a um dos grupos abrangidos.

A iniciativa representa uma ampliação do programa de diversidade da startup, o DiversiTera, e tem como objetivo potencializar a diversidade na área, em que 83,0% dos profissionais são homens, entre 22 e 32 anos, e com alto nível de escolaridade.

O curso é 100% online e pautado por uma trilha de empregabilidade em que estudantes contam durante todo o processo com mentorias exclusivas sobre movimentação de carreira, suporte na construção de portfólios e conexão com vagas em empresas parceiras.

As inscrições estão abertas até 21 de novembro aqui.

“Queremos transformar o mercado financeiro para melhorar a vida de todos os brasileiros e brasileiras. Acreditamos que, para isso, a diversidade do nosso país deve estar refletida em nosso ambiente de trabalho, e que só assim conseguiremos desenvolver as melhores soluções para diferentes necessidades e pessoas. Iniciativas como essas geram ganhos exponenciais para as pessoas, para os negócios e para nossa sociedade”, afirma Marta Pinheiro, diretora ESG da XP Inc.

Mais sobre o curso e a Tera

Projetado junto com lideranças em Ciências de Dados do país, o curso segue o padrão Tera hands-on, permitindo que os aprovados apliquem seus conhecimentos em desafios reais assinados por grandes empresas do país, tendo contato direto com líderes do setor e desenvolvendo seu próprio projeto.

Os temas abordados vão desde disciplinas como Análise e Estruturação de Dados até técnicas avançadas em Machine Learning e desenvolvimento de competências em storytelling e visão de negócios.

Além disso, os selecionados aprenderão a analisar dados estatísticos, assim como a comunicar seus insights, utilizando ferramentas e técnicas atuais do setor — como Python, bibliotecas de Machine Learning e outros —, podendo ainda se envolver em programas de contratação da gestora de investimentos.

Segundo Leandro Herrera, fundador e CEO da Tera, o projeto surgiu pela falta de representatividade no setor de tecnologia, que não reflete a realidade da população brasileira.

Em contramão com a crescente oferta de vagas, especialmente para profissionais da área de dados, mulheres e pessoas negras, respectivamente, representam mais de 51% e 55% da população brasileira, mas nem 40% das pessoas no setor.

A startup planeja se tornar a principal fonte de cientistas de dados do país, com a projeção de formar aproximadamente 1.000 profissionais até o final de 2022 e 3.000 deles em 2023. 

Aptos a concorrer

Os selecionados para as bolsas serão avaliados de acordo com perfil e disponibilidade das vagas, sendo consideradas apenas maiores de 18 anos, com o Ensino Médio completo e com renda familiar mensal per capita igual ou inferior a três salários mínimos. 

Com informações de Agência Fato Relevante.