
O estoque total de crédito no Brasil subiu 2,0% no mês de setembro em relação ao agosto e atingiu R$ 4,42 trilhões de reais, segundo dados do Banco Central (BC) divulgados nesta segunda-feira (25).
De acordo com a autoridade monetária, o saldo dos financiamentos às famílias seguem em expansão em doze meses. O estoque total de crédito cresceu 16,0% no período.
O crédito às pessoas físicas acelerou a 19,4%, de 19,0% em agosto.
Nesta mesma base de comparação, o volume de crédito destinado ao segmento empresarial desacelerou de 12,2% para 11,6%.
O BC projeta para este ano uma expansão de crédito de 12,6%: alta de 16,2% para as famílias e de 8,0% entre as empresas.
Após o acréscimo dos dados referentes ao mês passado, o saldo geral passou a responder por 52,9% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 52,4% em agosto.
A inadimplência continuou estável no mês, 2,3%. No crédito livre, houve estabilidade da inadimplência, enquanto no direcionado o segmento de empresas apresentou redução de 0,3 p.p.
A taxa média de juros das concessões de crédito do SFN atingiu 21,6% a.a. em setembro, com altas de 0,5% no mês e de 3,5% em doze meses.
O spread bancário situou-se em 14,5%, estável no mês e 0,2% acima do registrado em setembro de 2020.
Houve aperto do crédito nas modalidades mais caras às pessoas físicas: a taxa do rotativo do cartão de crédito subiu 3,7% de agosto para setembro, a 339,5% ao ano, enquanto a taxa do cartão de crédito parcelado cresceu 5,1%, a 168,7% ao ano.
No cheque especial, o aumento foi de 3,5%, a 128,6% ao ano.
Com informações de Reuters.