A Dexco (DXCO3), ex-Duratex, registrou um lucro líquido de R$ 255,336 milhões no terceiro trimestre. O montante representa um avanço de 106% em relação ao reportado no mesmo período em 2020, de R$ 123,929 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), ajustado e recorrente ficou em R$ 604,098 milhões, uma alta de 39,3% em um ano (R$ 433,787 milhões).
Com isso, a margem Ebitda ajustado e recorrente avançou 3,3 p.p., de 24,4% para 27,7%.
A receita líquida da companhia no terceiro trimestre somou de R$ 2,177 bilhões, um crescimento de 22,4% em relação ao intervalo entre julho e setembro de 2020.
O custo dos produtos vendidos subiu 18,6% na comparação anual, chegando a R$ 1,267 bilhão. Este crescimento se deu em razão do incremento dos custos dos insumos, como gás natural e itens ligados à produção de resina (metanol e ureia).
As despesas com vendas cresceram 13,8%, para R$ 241,4 milhões. E as despesas gerais e administrativas tiveram alta de 35,6%, para R$ 76,497 milhões.
Aqui pesaram as despesas com a reestruturação das marcas (mudança do nome Duratex para Dexco) que custou R$ 12,919 milhões. Se não fosse este item, as despesas gerais e administrativas teriam subido 11,9%.
Já o resultado financeiro foi negativo em R$ 38,9 milhões, piora de 18,2%, devido ao efeito da alta da taxa de juros sobre a dívida da companhia.
A dívida líquida recuou 9,5%, para R$ 1,705 bilhão. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda nos últimos 12 meses) baixou de 1,79x para 0,81x.
Com informações complementares de O Estado de S.Paulo.