A Usiminas (USIM5) registrou um lucro líquido de R$ 1,82 bilhão no terceiro trimestre. O montante representa um forte avanço de 821% em relação aos R$ 198 milhões de reais informados sobre o mesmo período do ano passado.
O forte resultado, entretanto, apura um recuo de 60,0% em relação ao obtido no segundo trimestre (R$ 4,45 bilhões), em desempenho afetado principalmente pela variação cambial negativa e baixa dos ativos, contra reconhecimento de créditos fiscais e ganhos cambiais líquidos no trimestre anterior.
Nos nove primeiros meses deste ano, o lucro líquido somou R$ 7,572 bilhões, o que reverte um prejuízo de R$ 621 milhões em igual etapa do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado disparou 249% ano a ano, de R$ 826 milhões para R$ 2,88 bilhões.
O Ebitda ajustado, de janeiro a setembro deste ano, soma R$ 10,372 bilhões, uma expansão de 554% na comparação ano a ano.
Já a margem Ebitda ajustada subiu 13 p.p., de 19%, do 3º trimestre de 2020, para 32% no 3º trimestre deste ano.
A margem bruta foi de 34,7% entre julho e setembro deste ano, alta de 14,4 p.p. na base de comparação anual.
A receita líquida totalizou R$ 9,026 bilhões no trimestre, alta de 106% em relação ao período entre julho e setembro do ano passado.
No acumulado do ano, a receita soma R$ 25,688 bilhões, aumento de 142% na comparação com igual intervalo de 2020.
O caixa líquido da Usiminas, ao fim de setembro, era de R$ 1,210 bilhão.
O índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida/Ebitda ajustado, foi de -0,10x.
Em relação ao Capex, a companhia investiu R$ 305 milhões no período, valor 95% acima do informado no terceiro trimestre de 2020.