Por Andreia Verdélio, da Agência Brasil – O Banco Central (BC) informou hoje (11) a saída do diretor Fabio Kanczuk ao fim de seu mandato em 31 de dezembro de 2021. Para chefiar a Diretoria de Política Econômica, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou o economista Diogo Abry Guillen. A nomeação cabe ao presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal.
Guillen é economista-chefe da Itaú Asset Management e professor vinculado ao Insper. É bacharel e mestre pelo Departamento de Economia da PUC-Rio, no Rio de Janeiro, e PhD em economia pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.
“Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto felicita o indicado Guillen e agradece ao diretor Kanczuk pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada”, diz o comunicado do BC.
No mês passado, o BC também comunicou a saída do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, ao fim de seu mandato em 31 de dezembro de 2021. Para o cargo foi indicado o economista Renato Dias de Brito Gomes.
Composição
A Diretoria Colegiada do Banco Central é composta pelo presidente e mais oito diretores. Conforme a Lei Complementar nº 179/2021, que estabeleceu a autonomia do Banco Central, os mandatos têm duração de quatro anos, podendo ser renovados por apenas uma vez.
Os mandatos do presidente do BC e de dois diretores têm início no dia 1º de janeiro do terceiro ano de mandato do presidente da República. Dois diretores assumem em 1º de março do primeiro ano de mandato do presidente, dois em 1º de janeiro do segundo ano de mandato e, por fim, dois em 1º de janeiro do quarto ano de mandato do presidente da República.
Para adequação à nova lei, em abril deste ano, o presidente Jair Bolsonaro nomeou para a Diretoria Colegiado do BC: Fábio Kanczuk e João Manoel Pinho de Mello com mandato até 31 de dezembro deste ano, Bruno Serra Fernandes e Paulo Sérgio Neves de Souza até dia 28 de fevereiro de 2023, Maurício Costa de Moura e Fernanda Magalhães Rumenos Guardado até 31 de dezembro de 2023 e, por fim, o presidente Roberto Campos Neto e os diretores Carolina de Assis Barros e Otávio Ribeiro Damaso ficarão até 31 de dezembro de 2024.