O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), do FGV Ibre, caiu 4,1 pontos em novembro, para 83,0 pontos, menor leitura desde abril (78,9 pontos).
Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 2,4 pontos, para 85,7 pontos.
Segundo a FGV, a queda sugere que a recuperação do mercado de trabalho perde força.
"A expectativa para os próximos meses parece não ser muito positiva, considerando que inclusive o setor de serviços, que vinha puxando a recuperação do emprego, começa a perder fôlego. Apesar do avanço da vacinação, o ambiente macroeconômico mais frágil tem deixado os empresários cautelosos, o que limita a retomada do emprego", afirmou Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre.
Em novembro, todos os sete componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado.
Os destaques foram os indicadores de Emprego Previsto e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que recuaram 8,1 e 7,2 pontos, na margem, e o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços, que caiu 7,6 pontos na margem.
O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. O indicador é positivamente relacionado com o nível de emprego no país.