Combate à pandemia

Pfizer (PFIZ34) oscila com notícias contraditórias sobre sua vacina e a pílula para Covid

As ações apresentaram volatilidade, e após recuarem cerca de 2% em certo momento da negociação pré-mercado, recuperaram parte das perdas

- Geovana Albuqerque / Agência Saúde
- Geovana Albuqerque / Agência Saúde

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) eram negociadas com leve alta nesta terça-feira (14), em meio a relatos contraditórios acerca da sua vacina contra a Covid-19 e da sua pílula antiviral para a mesma doença, ainda por ser lançada.

As ações apresentaram volatilidade, e após recuarem cerca de 2% em certo momento da negociação pré-mercado, recuperaram parte das perdas. Às 13h22 (horário de Brasília), valorizavam 0, 28%, cotadas a U$55,36. O BDR da ação caía 0,23%, cotado a R$78,87.

Um estudo de mundo real na África do Sul que afirmou que as duas doses da sua vacina parecem conferir apenas 70% de proteção contra hospitalização na África do Sul, sugerindo menor eficácia contra a nova variante ômicron.

Rotulada como "preocupante" pela Organização Mundial de Saúde, a ômicron já foi relatada em mais de 60 países, incluindo a China, e agora predomina sobre a variante delta em diversos países.

O estudo publicado pelo maior administrador privado de seguros de saúde da África do Sul, a Discovery Health, foi baseado em mais de 211.000 resultados positivos de testes para Covid. Cerca de 78.000 desses resultados entre 15 de novembro e 7 de dezembro foram atribuídos à ômicron.

Segundo a Reuters, os 78 mil resultados não são casos confirmados da ômicron, o que significa que os resultados não são conclusivos.

Equilibrando em parte as conclusões do estudo, a empresa afirmou que sua pílula contra a infecção possui quase 90% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes entre pacientes de alto risco. A empresa espera que a sua pílula seja outro êxito após o sucesso da sua vacina.

A companhia disse que dados recentes de laboratório sugerem que o antiviral mantém sua eficácia contra a ômicron.

A pílula aguarda a autorização da FDA. Se aprovada, seria o comprimido mais eficaz no mercado, superando com facilidade a eficácia de 30% da pílula da Merck & Company (NYSE:MRK) (SA:MRCK34), que também aguarda a aprovação da FDA.