Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – As empresas da B3 (SA:B3SA3) tiveram lucros 125% maiores no 3T21 em comparação com o mesmo período de 2020. Essa alta foi impulsionada principalmente pelas empresas de commodities, segundo o Inter. Para o banco, esses resultados são propícios para uma distribuição de dividendos generosos no futuro próximo.
As receitas da indústria de mineração estão relacionadas aos preços recordes praticados nos últimos meses, além dos maiores volumes vendidos que foram favorecidos pela injeção de capital dos governos. Para 2022, o Inter mantém a sua perspectiva positiva para empresas como Vale (SA:VALE3) e CSN Mineração (SA:CMIN3), apesar de não esperar que os recordes de 2021 se repitam no próximo ano.
Em relação às commodities ligadas a óleo e gás, o Inter destaca a intenção da Petrobras (SA:PETR4) em distribuir até US$ 65 bilhões nos próximos cinco anos, assumindo o barril do Brent em R$ 55.
Notícias Relacionadas
Multa milionário vai para onde?
Alexandre de Moraes é quem definirá destino de R$ 28,6 milhões de multas recebidas do X
Após pagar multas de R$ 28,6 milhões, a rede social X aguarda a determinação do ministro Alexandre de Moraes para definir o destino dos valores
Fim do 3G?
Anatel vai vetar certificação de celulares sem 4G a partir de 2025
Agência Nacional de Telecomunicações vai homologar apenas aparelhos que possuam tecnologia 4G ou superior no Brasil.
Já em relação ao setor bancário, o Inter destaca que os bancos ainda estão recuperando seus níveis pré-pandêmicos, o que limitou a prática de maiores payouts. A expectativa para 2022 é que a situação deve melhorar, apesar do aumento na inadimplência e a desaceleração do crescimento do crédito.
Para o próximo ano, com a melhora da situação hídrica no país, o Inter espera que as hidrelétricas devem voltar a pagar bons dividendos, enquanto as usinas térmicas devem desacelerar um pouco.
Por fim, os frigoríficos tiveram um 2021 com proventos fortes, impulsionados pelo real mais fraco e maiores demandas da China e dos Estados Unidos. Mas para 2022, é possível que o cenário favorável se desaqueça, com o consumo norte-americano reduzindo e o retorno da produção doméstica de proteína na China.
