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J&J (JNJB34) sobe após estudo afirmar que sua dose de reforço está prevenindo internações

O estudo mostrou que a efetividade da vacina da J&J para prevenir hospitalizações aumentou de 63% logo após a administração da dose de reforço para 84% 14 dias depois. A eficácia chegou a 85% entre um a dois meses após o reforço

- Gustavo Fring
- Gustavo Fring

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) avançaram 0,66% a US$ 172,69 na tarde desta quinta-feira na Bolsa de Nova York. O impulso é decorrente de um estudo do mundo real demonstrar que uma dose de reforço da vacina de dose única da fabricante de medicamentos contra a Covid-19 apresentou 84% de eficácia na prevenção de internações em profissionais de saúde sul-africanos infectados com a ômicron.

O estudo mostrou que a efetividade da vacina da J&J para prevenir hospitalizações aumentou de 63% logo após a administração da dose de reforço para 84% 14 dias depois. A eficácia chegou a 85% entre um a dois meses após o reforço.

Os resultados vieram de um estudo envolvendo uma dose de reforço de vacina homóloga (mesma vacina). As conclusões não foram revisadas pelos pares.

Um estudo em separado envolvendo a aplicação da dose de reforço da vacina da J&J em pessoas inicialmente imunizadas com a vacina BNT162b2 mRNA, da Pfizer-BioNTech, de duas doses, também alcançou resultados positivos contra a mutação.

A segunda análise demonstrou que a dose de reforço da J&J gerou aumento de 41 vezes nos anticorpos neutralizantes e aumento de cinco vezes nas células T de reforço da imunidade contra a ômicron.

A J&J tem ficado atrás da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) e da Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34) em vacinações nos EUA, que aprovaram apenas essas três empresas para a comercialização de suas vacinas no país. A vacina da J&J também é a única vacina de dose única disponível nos EUA.

A empresa não foi vista como uma grande beneficiária da decisão da FDA de permitir a aplicação de doses de reforço – num momento em que a ômicron ainda não representava a ameaça subsequente – mas agora que a variante assola os EUA e o resto do mundo, os resultados podem alavancar as suas perspectivas.

Os novos casos de Covid superaram 488.000 na quarta-feira nos EUA, um novo recorde segundo o New York Times.