Por Eduardo Guimarães*
O mercado americano retorna às suas atividades apenas pela tarde após a longa folga de 4 de julho. Dia de cautela por lá, depois que os dados de geração de emprego dos EUA (payroll) vieram mais fortes do que o esperado, o que mostra que economia está aquecida e tira um pouco a força do Fed de realizar corte na taxa de juros no curto prazo.
Europa
Tivemos a divulgação de dados de produção industrial muito abaixo do esperado na Alemanha. O que só reforça a ideia de que o BCE (Banco Central Europeu) terá que agir para evitar uma nova desaceleração do velho continente.
O minério de ferro apresentou queda forte na China. Desde a tragédia de Brumadinho, os preços da commodity aumentaram de maneira relevante, o que levou o governo chinês a investigar o motivo dessa subida de preço “anormal”. Ao que tudo indica, os produtores de aço chineses estão pressionando Pequim ao perceberem suas margens comprimidas.
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Brasil
Já por aqui, o que não falta é entusiasmo com a Reforma da Previdência. Os deputados aprovaram o texto do parecer do deputado Samuel Moreira na Comissão Especial. Paulo Guedes e Rodrigo Maia indicam que está tudo encaminhado para o projeto ser aprovado no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, apesar do calendário apertado.
Com os principais nomes da condução da reforma da Previdência confirmando a agenda do evento mais importante do ano, novos recordes do Ibovespa, com eventuais realizações de lucro, são esperados para os próximos dias.
E eu com isso?
Quinta-feira foi muito positiva para o Ibovespa, que mais uma vez bateu recorde ao fechar em alta de 1,56%. Durante o dia, o Ibovespa chegou a ser negociado acima dos 104 mil pontos. O início desta sexta-feira pode ser um pouco negativo, em um movimento de realização de lucros. Ainda assim, a cotação deve ir para o azul ao longo do dia.
*Eduardo Guimarães é especialista em ações na Levante, empresa de recomendações, análises e carteiras de investimentos. Esta coluna é de inteira responsabilidade da Levante e não reflete, necessariamente, a opinião da SpaceMoney.