A maioria dos pais quer garantir que o filho tenha um futuro confortável e sem sustos. Uma das maneiras de fazer isso pode ser aplicando para o seu filho. Para isso, basta que a criança tenha uma conta bancária com o nome e CPF dela.
O planejador financeiro CFP e especialista de investimentos da Magnetis, Daniel Jannuzzi, lembra que, no longo prazo, é possível assumir mais riscos e diversificar a carteira. “Nesse caso, é interessante buscar o equilíbrio do portfólio de investimentos, de forma que diferentes estratégias de diferentes ativos se complementem e, assim, maximizar a relação risco-retorno a longo prazo”, explicou.
A recomendação do especialista é usar o tempo a seu favor, ajustando o perfil de risco da carteira de acordo com a idade da criança e seu objetivo no futuro. “Ao começar a poupar desde os primeiros anos de vida, esse pequeno investidor pode começar em um perfil mais arrojado. Conforme o prazo do objetivo começa a se aproximar, sempre orientamos os investidores a começar a fazer uma migração para um perfil mais conservador”, compartilhou.
Para ajudar a pensar em uma estratégia de investimentos que acompanhe o crescimento da criança, considerando que o objetivo seja resgatar o dinheiro aos 18 anos para pagar um curso ou faculdade, o especialista sugeriu um exemplo com carteiras para diferentes fases da infância:
De 0 a 10 anos
● 22% da carteira alocada em CDBs, LCIs e LCAs com prazo de vencimento longo
● 10% da carteira alocada em fundos de crédito privado com rentabilidade acima do CDI
● 27% da carteira alocada em cotas de fundos multimercados
● 41% da carteira alocada em ações brasileiras e internacionais
De 10 a 15 anos
● 56% da carteira alocada em CDBs, LCIs e LCAs com prazo de vencimento longo
● 10% da carteira alocada em fundos de crédito privado com rentabilidade acima do CDI
● 14% da carteira alocada em cotas de fundos multimercados
● 20% da carteira alocada em ações brasileiras e internacionais
De 15 a 18 anos
● 70% da carteira alocada em CDBs, LCIs e LCAs com prazo de vencimento longo (a partir de 2 anos. Assim a alíquota do imposto de renda é menor)
● 10% da carteira alocada em fundos de crédito privado com rentabilidade acima do CDI
● 20% da carteira alocada em cotas de fundos multimercados
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