O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, opera em alta na manhã desta segunda-feira (18), após feriado da Proclamação da República, na sexta-feira (15), somando 0,86%, com 107.476 pontos, às 10h15. Os mercados em geral amanheceram em alta, frente aos avanços dos acordos sino-americanos.
Dólar
Na direção oposta, o dólar está em queda de 0,34%, cotado a R$ 4,179, no mesmo horário.
As performances dos marcadores podem ser explicadas pelas expectativas para o dia:
Cenário externo
Guerra comercial
As bolsas internacionais operam em alta na manhã de hoje, puxadas pelo otimismo no avanço das negociações entre EUA e China. O secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, indicou que estão sendo discutidos os últimos detalhes das negociações.
De acordo com a agência estatal chinesa, Xinhua, a “fase 1” dos acordos começou a ter uma forma mais bem definida após conversas, por telefone, entre o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer.
Cenário interno
Boletim Focus
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (18) mais uma edição do Boletim Focus, que expõe as intenções do mercado e dos investidores para a economia brasileira. Especialistas projetam que a taxa Selic caia para 4,50%, em 2019, e para 4,25%, em 2020. O Comitê de Política Monetária (Copom) terá uma reunião em dezembro para decidir se ocorrerá o corte esperado.
A Inflação deve fechar 2019 com alta de 0,02%, saindo do patamar de 3,31% para 3,33%, mas ainda abaixo do centro da meta de 4,25% e dentro da margem de erro de 1,5 ponto percentual. Já a estimativa para o PIB de 2020 foi elevada de 2,08%, na semana passada, para 2,17%.
Reformas estruturais
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou, em entrevista ao Estado de S. Paulo, que estão, entre as prioridades do Congresso, a reforma tributária, a mudança na lei sobre saneamento básico e a proposta de independência do Banco Central. Ele explica que o otimismo se dá pelo que ele chama de “Congresso reformista” que existe hoje.
A reforma administrativa do governo, que já havia sido adiada duas vezes, será entregue até o final do mês, segundo o presidente da república, Jair Bolsonaro. Os principais jornais do país destacam o receio do governo com a reforma, temendo protestos dos servidores públicos.