O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, segue operando próximo à estabilidade na sessão desta quarta-feira (11). Com pequenas oscilações, o marcador responde à manutenção das taxas básicas de juros dos Estados Unidos. Após a decisão do Fed em manter o intervalo do juros estadunidense entre 1,50% e 1,75%, o Ibovespa registrou baixa, mas logo se recuperou.
Assim, às 16h45, o marcador registrava alta de 0,19 %, aos 110.877,96 pontos.
Além disso, o mercado também aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à Selic, a taxa básica de juros brasileira.
Dólar
Na direção oposta, o dólar comercial apresentava queda de 0,64%, cotado a R$ 4,12, no mesmo horário.
Confira outros principais acontecimentos para o dia:
Copom
Termina hoje a reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve confirmar as expectativas de um corte na taxa básica de juros (Selic) de 0,5%, renovando a mínima história para 4,50%. Entretanto, especialistas alertam que o preço da carne, que teve alta nos últimos dias, pode adiar esse corte para o início do ano que vem.
Guerra comercial
Domingo (15) é o último dia antes da elevação de tarifas alfandegárias de 10% para 15% sobre U$ 165 bilhões de produtos chineses por parte dos americanos. Esse fato deixa a semana como sendo decisiva para que se firmem acordos comerciais entre os dois países, porque analistas do mercado dizem que, depois de instauradas, é muito improvável que China e EUA voltem a conversar sobre uma resolução da guerra comercial.
Segundo autoridades chinesas, existe a possibilidade dos EUA adiar esse aumento, mas nada foi declarado oficialmente por parte dos americanos.
Xp na Nasdaq
Nesta quarta-feira (11), a XP (NASDAQ:XP) estreou na bolsa de tecnologia de Nova York, a Nasdaq, e nos primeiros negócios a ação saltou 20% a US$ 32,50.
Durante o leilão de abertura, o preço indicativo de abertura chegou a superar os US$ 35, o que seria uma alta de 30%.
Ontem, o papel foi precificado a US$ 27,00, acima da faixa indicativa de preços de US$ 22 a US$ 25. O volume captado é de US$ 2,25 bilhões. Tal valor, representa o maior IPO de uma empresa brasileira em 2019.