O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa de valores brasileira, encerrou a sessão desta quinta-feira (12) em sua máxima histórica de fechamento: 112.199,74 pontos. A alta, no final do pregão, era de 1,11%.
Durante o dia, o marcador renovou sua negociação máxima intradiária e, assim, chegou aos 112.444,74 pontos.
O mercado brasileiro reflete positivamente, assim, dois eventos de destaque ocorridos nesta quarta-feira (11): ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou mais uma redução da Selic, a taxa básica de juros no Brasil, agora estabelecida em 4,5% ao ano. Esse valor corresponde ao menor patamar mais baixo da história.
Pouco depois, na noite de ontem, a agência de classificação de riscos Standard & Poors elevou, de estável para positiva, a perspectiva para o rating de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil. Agora, o país encontra-se em BB-.
Dólar
Na direção oposta, o dólar comercial operava terminou o dia com desvalorização de 0,704%, cotado a R$ 4,0876.
Confira outros grandes acontecimentos do mercado:
Guerra comercial
Mais um capítulo do conflito entre Estados Unidos e China tomou conta do mercado hoje: o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou hoje que está “muito perto” de concluir um acordo comercial com a potência asiática.
As tarifas planejadas para 15 de dezembro devem incidir sobre quase 160 bilhões de dólares em bens de consumo chineses.
Contudo, a expectativa é que seja cancelada a colocação da tarifa, já que a conclusão do acordo comercial ainda está muito incerto.
Fed
Na “super quarta-feira” de ontem (11), o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), decidiu por manter as taxas básicas de juros da economia estadunidense no intervalo de 1,5% a 1,75%.
Em seu discurso, Jerome Powell, chairman do Fed, manteve o otimismo quanto ao mercado de trabalho e a inflação baixa naquele país.