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Bolsa não para de subir e Ibovespa atinge novo recorde de fechamento, aos 117.203 pontos

Bolsa não para de subir e Ibovespa atinge novo recorde de fechamento, aos 117.203 pontos

Nesta quinta-feira (26), em dia de baixo volume de negociação por estar entre os feriados de Natal e ano-novo, o Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, atingiu nova máxima de fechamento, aos 117.203 pontos, com valorização de 1,17% em relação ao último pregão, no dia 23.

Com um noticiário de indicadores esvaziado, o mercado continuou refletindo as boas expectativas para a economia brasileira em 2020 e, ainda, o otimismo com um possível desfecho das negociações tarifárias entre EUA e China, que devem ter capítulo decisivo no primeiro mês do ano que vem.

Dólar

Já o dólar comercial caiu 0,42% contra o Real, fechando o dia cotado a R$ 4,062 na venda. Durante o pregão, a moeda dos EUA chegou a tocar a cotação de R$ 4,0464, menor valor intradia desde 7 de novembro.

Bolsas internacionais

O Nasdaq rompeu a marca de 9 mil pontos pela primeira vez nesta quinta-feira e o S&P 500 atingiu nova máxima recorde, enquanto as bolsas asiáticas fecharam com ganhos após o Banco Central chinês anunciar uma valorização de 1,5% do iuan frente ao dólar. As bolsas europeias estão fechadas e só retomarão suas atividades na sexta-feira (27)

Grau de investimento

A principal analista da agência de classificação de risco Standart & Poor’s (S&P), Lívia Honsel, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que, apesar da relativa melhora da economia, o Brasil demorará para recuperar o grau de investimento de 2015, início da crise econômica.

Para ela, a aprovação de reformas é importante, mas o país ainda lida com “fraquezas estruturais” que precisam ser corrigidas.

IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve elevação de 0,86%, segundo dados a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar do avanço, é a primeira vez que o índice mostra uma desaceleração, desde o fechamento em outubro, quando apresentou números negativos de 0,07% para 0,09%.

Os grupos que mais pressionaram o índice foram de Alimentação (aumento de 2,12% para 2,52%), em virtude do aumento do preço das carnes bovinas, e Transportes (elevação de 0,73% para 0,96%), por causa do aumento do preço do etanol.

Entretanto, quatro classes de despesas ajudaram a taxa a ter uma desaceleração: Despesas Diversas (de 4,47% para 3,04%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,83% para 0,47%), Comunicação (de 0,33% para 0,29%) e Vestuário (de 0,13% para 0,12%).

O IPC-S é calculado para trazer uma prévia da inflação.