O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava nesta quarta-feira (19) em alta, seguindo o otimismo dos mercados internacionais. Por volta das 12h, a bolsa tinha ganhos de 0,88%, aos 115.986,78 pontos.
Já o dólar comercial tinha valorização de 0,41% ante o Real e cotado a R$ 4,376. Ontem, o dólar renovou a máxima no fechamento, beirando a cotação de R$ 4,36.
Na última segunda-feira (17), a semana se iniciou com a bolsa brasileira retomando os 115 mil pontos, com dia de otimismo no exterior. Já ontem, o Ibovespa seguiu o humor internacional, que se assustou com o alerta da Apple sobre o não cumprimento do guidance da receita para 1º trimestre de 2020, em decorrência dos impactos do coronavírus na sua produção.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Índice Nikkei fechou em alta, enquanto Xangai teve perdas. As bolsas europeias operavam em alta. Os futuros de Nova York também apontavam para uma abertura em terreno positivo.
O mercado está mais otimista após anúncio da possibilidade de que o governo chinês poderá atuar com fusões ou injeções de liquidez em relação às companhias aéreas do país, um dos setores mais impactados pela crise do coronavírus.
Leia mais: Ações fecham o pregão em alta e o Índice Nikkei 225 avança 0,89%
Nos Estados Unidos
O mercado espera hoje a divulgação do PPI, os dados sobre a inflação estadunidense, além da ata do FOMC, com as análises do banco central norte-americano, o Federal Reserve, sobre economia, inflação e câmbio.
Coronavírus
De acordo com dados mais recentes divulgados pelo governo da China, o surto de COVID-19 já tem mais de 70 mil infectados e matou 2.007 pessoas no país. No entanto, fora de Hubei, província vista como epicentro da epidemia, o número de novos casos está em declínio.
Banco Central
Em reunião com a imprensa ontem, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o câmbio é flutuante, mas que a instituição pode interferir em caso de questões com a liquidez. Semana passada, após o dólar bater R$ 4,35, o Banco Central atuou com leilão de swaps para conter o avanço da moeda norte-americana ante o real.
Leia mais: Campos Neto: autonomia do BC aumenta chances de inflação baixa
Balanços
E a temporada de resultados do 4º trimestre de 2019 continua hoje. Antes do pregão, WEG e Gerdau divulgaram seus números. Petrobras, Grupo Pão de Açúcar, Ultrapar e Marfrig publicam seus balanços depois do encerramento da sessão.
Leia mais: Veja o calendário de divulgação de balanços para a semana do dia 17.