O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa nesta quinta-feira (27), ainda sob os receios acerca do impacto do coronavírus. Por volta das 11h50, as perdas eram de 2,15%, aos 103.446,04 pontos.
O dólar comercial continuava em alta, com valorização de 1,27% ante o Real e cotado a R$ 4,501. Ontem, a moeda norte-americana fechou o dia a R$ 4,444, batendo novamente a máxima histórica, mesmo após intervenção do Banco Central com leilão de swaps.
Ontem, a bolsa brasileira derreteu 7%, movida pelos temores em relação ao coronavírus. Foi a pior queda em um dia desde maio de 2017.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei fechou em queda, enquanto a Bolsa de Xangai teve leve alta. Na Europa, DAX 30 e CAC 40 caíam, assim como o FTSE 100. Em Nova York, o Dow Jones operava em baixa. S&P 500 e Nasdaq também tinham queda.
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Coronavírus
Um caso na Califórnia, nos Estados Unidos, inflamou ainda mais o medo da epidemia: é a primeira ocorrência em que o paciente não viajou ou teve contato com pessoas que estiveram em outros países. O presidente Donald Trump afirmou, no entanto, que os riscos da doença no país são baixos.
Além disso, o número de casos na Coreia do Sul nas últimas 24 horas ultrapassou o número de ocorrências na China no mesmo período. Também foi confirmado na última quarta-feira o primeiro caso de coronavírus no Brasil, em um homem de 61 anos que esteve na Itália. Ao redor do globo, mais de 80 mil pessoas foram infectadas pelo COVID-19, além de 2.800 mortos.
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Balanços
Hoje, antes do pregão, foi a vez da Ambev reportar seus resultados para o quarto trimestre de 2019, que teve EBITDA ajustado de R$ 6.925 milhões, dentro das expectativas do mercado. Após o fechamento, o mercado aguarda o balanço da AES Tietê.
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Resultado do governo
O Tesouro Nacional divulga hoje pela manhã o resultado primário do governo central para janeiro, ou seja, a relação entre despesas e receitas do governo. Em dezembro, o déficit foi de mais de R$ 14 bilhões e o ano de 2019 acumulou dívida de R$ 95,065 bilhões, abaixo da meta de R$ 139 bilhões.