Ibovespa

Ibovespa fecha com ganhos de quase 10%; dólar cai, mas ainda acima dos R$5

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou com forte alta o pregão desta terça-feira (24), à medida que saem pacotes de estímulo contra a crise do coronavírus. Os ganhos eram de 9,69%, aos 69.729,30 pontos.

O dólar comercial recuou, registrando desvalorização de 1,12% ante o Real e cotado a R$ 5,081. No fim da semana passada, a divisa norte-americana teve leve alívio ante o real, com o acordo entre o Federal Reserve e o Banco Central.

Ontem, o Ibovespa fechou com forte queda, de mais de 5%. Na semana passada, o circuit breaker, mecanismo que pausa as negociações de modo a tentar conter a volatilidade, foi acionado duas vezes.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve forte alta, de mais de 7%. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão com ganhos de mais de 2%.

Na Europa, DAX 30 fechou com ganhos acentuados, de mais de 11%. O índice CAC 40 subiu mais de 8%. O FTSE 100 também teve alta de mais de 9%.

Em Nova York, o Dow Jones subiu mais de 11%, e S&P 500 e Nasdaq também tiveram ganhos, de 9% e 8%, respectivamente.

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Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar. No Brasil, o número de casos beira os 2 mil, com 34 mortes registradas. O foco é no estado de São Paulo, com 22 vítimas. No mundo, são quase 400 mil ocorrências, com os óbitos passando de 17 mil. A Itália é o país na dianteira dos números, com 6 mil mortos.

Fed

Ontem, o banco central norte-americano, o Federal Reserve, assumiu o compromisso de comprar títulos de dívida ilimitadamente, para garantir liquidez no crédito. A medida veio somar à linha de swap cambial oferecida pelo Fed, em conjunto com outros bancos centrais. Enquanto isso, o pacote econômico prometido pelos EUA tramita no Senado, que parece se aproximar de um consenso.

No Brasil

No cenário interno, o governo federal disponibilizou mais de R$ 88 bilhões pra estados e municípios. Os recursos, destinados a combater a epidemia de coronavírus, serão divididos para a área de saúde, assistência social, dívidas e medidas para facilitar o crédito.

Além disso, o Executivo voltou atrás, ontem, na Medida Provisória que possibilitaria a suspensão de contratos de trabalho, sem pagamento de salário por 4 meses. Após a repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que a medida, que teria como objetivo evitar demissões durante a crise, foi revogada.

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