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Ibovespa interrompe sequência de altas e fecha com queda de mais de 1%; dólar fica em R$ 5,24

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta quarta-feira (15) com perdas, seguindo a aversão a risco no exterior, com investidores assustados com a deterioração dos dados econômicos. A queda foi de 1,36%, aos 78.831,46 pontos.

O dólar comercial, por sua vez, fechou a sessão com forte alta. A moeda norte-americana teve valorização de 1%, cotada a R$ 5,242.

Com a sessão de hoje, o Ibovespa interrompeu a sequência positiva da semana, com ganhos na última segunda-feira e ontem.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 0,45%, enquanto o Shangai Composite perdeu 0,57%.

Na Europa, DAX 30 recuou 3,9%, enquanto FTSE 100 caiu 3,34%. CAC 40 teve baixa de 3,76%.

Nos Estados Unidos, os índices seguiram o viés negativo: Dow Jones perdeu 1,86%, S&P 500 cedeu 2,20%, e Nasdaq recuou 1,44%.

Coronavírus

Os números atualizados da doença no mundo apontam mais de 2 milhões de casos e mais de 120 mil mortes. No Brasil, são mais de 25 mil infectados e mais de 1500 óbitos.

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirma que os planos de reabertura da economia no país estão a caminho, para antes de maio, na Europa, Alemanha e França anunciaram extensão da quarentena.

Livro bege do Fed

Na parte da tarde, o mercado avaliou a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, o banco central norte-americano. A publicação, que antecede a reunião sobre política monetária, antecipa a visão da autoridade sobre a economia e traz alguns dados do mês de março.

Balanços nos EUA

A temporada de balanços continua nos EUA. Hoje, antes da abertura dos mercados, Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs reportaram resultados (abaixo das expectativas) para o primeiro trimestre.

Em Brasília

No cenário interno, o Senado discute e vota a PEC do “orçamento de guerra” para a pandemia de coronavírus. Já aprovada na Câmara dos Deputados, a proposta diferencia os gastos da União com as medidas de combate à crise causada pelo novo coronavírus.

Há ainda notícias de que o presidente Jair Bolsonaro vai demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ainda essa semana, após semanas de discordâncias.