O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu o pregão desta quinta-feira (16) em alta, seguindo o mercado internacional, que sobe com os dados do desemprego nos EUA dentro das expectativas. Por volta das 10h10, os ganhos eram de 0,96%, aos 79.588,50 pontos.
O dólar comercial começou a sessão de negociações em queda. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,34%, cotada a R$ 5,224.
Ontem, o índice fechou no vermelho, interrompendo a sequência positiva da semana, com ganhos nas últimas segunda e terça-feira.
Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 1,33%, enquanto o Shangai Composite subiu 0,31%.
Na Europa, DAX 30 avançava 1,15%, enquanto FTSE 100 tinha alta de 0,54%. CAC 40 ganhava 0,59%.
Nos Estados Unidos, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operavam em campo positivo, apontando para leve alta.
Coronavírus
No mundo, são mais de 2 milhões de casos, além de 136 mil mortes. No Brasil, são 28 mil infectados e mais de 1700 óbitos. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump defende que o pico de contágio no país já passou, e promete abandono gradual do isolamento social, com reabertura da economia em maio.
Desemprego nos EUA
Mais uma quinta-feira marcada pela divulgação dos novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, mostrando a deterioração dos postos de trabalho no país: na última semana, foram 5,245 milhões de solicitações, abaixo do consenso Bloomberg. Desde o começo da crise alavancada pela pandemia de coronavírus, são mais de 22 milhões de novos desempregados.
Balanços nos Estados Unidos
A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2020 continuou com a divulgação de empresas como BlackRock e Morgan Stanley.
PIB chinês
Na noite desta quinta-feira, a China publica o PIB do país para o primeiro trimestre, com projeções que apontam queda de 6,5%. Com a paralisação de atividades durante boa parte do período, com a pandemia de coronavírus, as exportações caíram mais de 17%.
Em Brasília
No cenário interno, a notícia que circula é que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, vai ser demitido ainda nesta semana, após semanas de desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro. Ontem, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, já se desligou da pasta.
Enquanto isso, no Legislativo, o Senado aprovou ontem o texto-base do “orçamento de guerra”, que terá votação do segundo turno na próxima sexta. Com as alterações, o projeto deve voltar à Câmara dos Deputados.