A XP Investimentos atualizou suas sugestões de alocação de patrimônio para o mês de maio em relatório publicado na última quinta-feira (30). As novas recomendações levam em conta que abril trouxe “algum alento” para os mercados, com a reação aos pacotes econômicos lançados ao redor do globo.
No entanto, a análise ressalta que o cenário interno se agravou, com a saída de ministros como Sérgio Moro e Luiz Henrique Mandetta do governo Bolsonaro, levando o câmbio a patamares históricos.
No entanto, a plataforma segue aumentando o risco de suas carteiras, com preferência por ativos internacionais, defendendo que a crise “gera oportunidades”. Por outro lado, a XP optou por encerrar as posições em títulos prefixados.
Para conservadores
Com o mercado de crédito apresentando perdas e os juros em mínimas históricas, o cenário para o investidor conservador permanece “desafiador”, avalia a XP. Assim, a recomendação é exposição ao crédito privado.
Alocação sugerida: 90% em pós-fixado (produtos atrelados à taxa Selic ou DI, como LFTs) e 10% em inflação (ativos corrigidos por um índice de inflação, como IPCA ou IGP-M).
Para moderados
Para o perfil com média tolerância ao risco, a recomendação é redução da exposição no mercado brasileiro para aumento gradual de posições em ativos globais.
Alocação sugerida: 30,5% em pós-fixado, 15% em inflação, 28,5% em multimercado, 10% em renda variável e 16% em internacional (renda fixa e variável).
Para agressivos
Assim como para os moderados, o aumento de risco na carteira sugerida aos agressivos fica por conta de posições no mercado global.
Alocação sugerida: 7,5% em pós-fixado, 15% em inflação, 22,5% em renda variável, 25% em internacional.