Ibovespa

Com forte otimismo global, Ibovespa sobe mais de 3% e volta aos 80 mil pontos; dólar cai mais de 2% para R$ 5,72

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta segunda-feira (18), acompanhando o exterior, otimista com as reaberturas econômicas ao redor do mundo. Por volta das 13h30, os ganhos eram de 3,45%, aos 80.233,40 pontos.

Com o maior apetite ao risco, o dólar diminuía a pressão frente às divisas emergentes. A moeda norte-americana registrava forte desvalorização de 2,03%, cotada a R$ 5,721.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 0,48%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com ganhos de 0,24%.

Na Europa, DAX 30 avançava 5,67% e FTSE 100 tinha alta de 4,29%. CAC 40 subia 5,16%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones tinha alta de 3,43%. Já S&P 500 e Nasdaq subiram 3,02% e 2,36%, respectivamente.

Coronavírus

Enquanto a curva de infectados e mortos aumenta no Brasil, com mais de 240 mil casos e 16 mil óbitos, o pior parece já ter passado na Europa. As reaberturas em países como França e Itália dão fôlego às bolsas internacionais e, nos EUA, estados como a Califórnia já apresentam retomada das atividades. 

No entanto, fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, trouxe otimismo. O representante do Fed disse que a recuperação da economia norte-americana deve acontecer de maneira gradual a partir do segundo semestre, apesar da contração de 20% a 30% esperada no segundo trimestre. Powell também sinalizou que ainda mais estímulos econômicos podem vir. 

Balanços

A temporada de balanços continua hoje com a divulgação dos resultados da Marfrig, após o fechamento dos mercados.

Em Brasília

O inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro interferiu politicamente na Polícia Federal ganhou novas informações. Paulo Marinho, empresário e suplente de Flávio Bolsonaro, afirmou que o senador e filho do presidente foi avisado com antecedência sobre a operação que incluiu o seu assessor, Fabrício Queiroz. Enquanto isso, o presidente Bolsonaro voltou a participar de manifestações no último domingo.