O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, continua estável durante o pregão desta quinta-feira (4), com o menor otimismo dos mercados internacionais. Por volta das 16h13, os ganhos eram de 0,57%, aos 93.604 pontos.
O dólar voltou a subir, com a maior aversão ao risco. A moeda norte-americana registrava valorização de 0,94%, cotada a R$ 5,11.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o índice Nikkei 225 fechou em alta de 0,36%. O Shangai Composite caiu 0,14%.
Na Europa, DAX 30 fechou o dia com perda de 0,45%, FTSE 100 caiu 0,64% e CAC 40 teve queda de 0,21%.
Nos EUA, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registravam leves quedas de 0,31%, 0,61% e 0,84%, respectivamente.
EUA x China
A briga entre Washington e Pequim volta a chamar a atenção de investidores: o presidente Donald Trump suspendeu voos comerciais de 4 companhias áreas chinesas a partir de 16 de junho. A medida é uma resposta à restrição do governo chinês aos voos da United e Delta Airlines no país. Depois da ação de Trump, a China afirmou que vai proibir empresas aéreas chinesas de circularem nos EUA.
Desemprego nos EUA
Com uma nova semana, mais uma leva de solicitações de seguro-desemprego nos Estados Unidos. Na semana passada, foram novos 2,1 milhões de pessoas pedindo o benefício do país, mostrando a destruição de postos de trabalho devido à crise do novo coronavírus. Para hoje, o número deve vir na casa de 1,8 milhão.
Reunião na Europa
Hoje, os diretores do Banco Central Europeu anunciaram expansão do programa de recompra de títulos em 600 bilhões de euros, no esforço de apoiar as economias do bloco em meio à pandemia do novo coronavírus. As estimativas apontam que a economia da Zona do Euro deve encolher 8% em 2020.
Em Brasília
No cenário político, repercute a fala do presidente Jair Bolsonaro, em que chama os manifestantes contra o seu governo de “terroristas” e “marginais”. Os protestos, que terminaram em confronto com bolsonaristas no último fim de semana, podem crescer, na avaliação do Planalto.