É claro que um seguro residencial procura proteger sua moradia — mas a apólice pode ir muito além disso. A cobertura básica, geralmente, protege contra incêndios, mas esse produto pode incluir bens que ficam dentro do imóvel e outros serviços relacionados à vida doméstica, como help desk de computadores.
“Ter um seguro evita a perda do seu investimento”, afirma Liliane Cristina Segura, especialista em seguros e professora do Mestrado Profissional de Controladoria e Finanças Empresariais da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “E todos estão sujeitos a imprevistos”.
Assim, há um leque de opções para atender as necessidades das diversas casas e moradores. “A possibilidade de personalização é grande para as apólices”, conta Klaus Suppion, coordenador do Curso de Gestão de Seguros da Universidade Metodista. “Se você mora em uma casa de esquina, por exemplo, pode adicionar cobertura contra batidas de carros”.
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Com a pandemia de coronavírus, as demandas em relação ao seguro residencial podem mudar, já que a casa passa a ser ambiente de trabalho também. “Se você tem um emprego de escritório, não vejo motivos para mudança da apólice”, afirma Klaus. “Mas se você trabalha em manufatura, é um mecânico e usa sua garagem, por exemplo, pode ser que isso encareça seu seguro”.
Seguro on demand
O seguro residencial pode incluir também a chamada responsabilidade civil, que cobre danos a terceiros, ocasionados por algo relacionado à casa, como a calçada ou queda de um objeto.
“Um exemplo comum é quando um animal doméstico ataca ou morde alguém que está visitando o imóvel”, indica Magda Truvilhano, vice-Presidente da Comissão De Riscos Patrimoniais Massificados Da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).
Quem mora em apartamentos pode sentir que está mais protegido contra roubos e, por isso, tem menos necessidade de um seguro residencial, mas não é bem assim. “É obrigatório que prédios tenham seguro”, aponta Liliane Cristina. “Mas muitos não seguem a regra”.
E para quem mora de aluguel, por exemplo, há produtos especiais para esse nicho, os seguros contra incêndio. Mas nada impede que o inquilino se previna também em relação aos seus bens, afirma Magda, da FenSeg. “O seguro residencial abarca também o conteúdo da casa”.
Não é só o imóvel que importa na hora do seguro: a localização não interfere apenas na cotação, mas no que deve ser priorizado pelo morador. “No interior de São Paulo, por exemplo, é importante ter seguro contra vendaval”, lembra Klaus Suppion, já que a região tem maior incidência climática desse fenômeno.