Ibovespa

Ibovespa opera em torno da estabilidade após fala de Paulo Guedes; dólar cai forte, a R$ 5,20

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Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em torno da estabilidade durante o pregão desta terça-feira (21), com leve queda.

O índice seguia a estabilidade que vinha apresentando durante a tarde, mesmo após o pronunciamento do ministro Paulo Guedes sobre a reforma tributária. Embora o tema anime os investidores, o Ibovespa já viu altas nos últimos dias puxadas pela reforma.

Por volta das 16h38, o índice tinha leve perdas de 0,07%, aos 104.353 pontos.

O dólar, contudo, caía forte, com desvalorização de 2,63%, cotado a R$ 5,202.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,73% ↑
Shangai Composite (Chi): 0.20% ↑

Europa (encerrados)

DAX 30 (Ale): 0,96% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,13% ↑
CAC 40 (Fra): 0,22% ↑

EUA

Dow Jones: 0,68% ↑
S&P 500: 0,18% ↑
Nasdaq: 1% ↓

Na Europa

Após dias de reunião, os líderes dos bloco europeu chegaram a um acordo sobre um pacote de ajuda de 750 bilhões de euros. Desse valor, 390 bilhões de euros serão escoados via doações, e o resto via empréstimos. Além disso, ficou decidido um orçamento de mais de 1 trilhão de euros para o bloco, entre 2021 a 2027.

Reforma tributária

No cenário interno, por outro lado, o otimismo vem da promessa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de entregar a primeira parte da proposta da reforma tributária ao Congresso. Dessa forma, há um encontro marcado para a tarde de hoje e o texto a ser despachado deve focar na unificação de tributos federais. O imposto defendido por Guedes, similar à antiga CPMF, ainda não está na pauta.

Temporada de balanços

Hoje começa a temporada de resultados do 2º trimestre de 2020, com a Neonergia, que divulga seus números após o fechamento dos mercados.

Vacina

Por fim, otimismo de ontem, relativo às notícias positivas sobre possíveis vacinas contra o novo coronavírus, deve se estender aos mercados hoje. O produto da Universidade de Oxford com a AstraZeneca produziu uma resposta imunitária vista como “promissora”, enquanto a Pfizer e a BionTech afirmaram que seus estudos são seguros em seres humanos.